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1.
Rev. nutr ; 23(2): 201-210, mar.-abr. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553412

ABSTRACT

OBJETIVO: Estudar as práticas alimentares de menores de um ano, filhos de adolescentes, residentes no município de Volta Redonda (RJ). MÉTODOS: Estudo transversal com 1 014 crianças selecionadas aleatoriamente na Campanha de Multivacinação de 2006, com aplicação de questionário fechado (recordatório de 24h). Foram analisadas características das mães e de seus filhos. As prevalências de aleitamento materno, aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno predominante, a oferta de outros leites, a alimentação no primeiro dia em casa, a alimentação complementar oportuna, a oferta de sólidos ou semi-sólidos, e o uso de chupetas e mamadeiras foram investigadas. RESULTADOS: As prevalências aleitamento materno, aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno predominante foram 85,5 por cento, 32,0 por cento e 9,6 por cento, respectivamente, sem diferenças entre filhos de adolescentes e adultas. A oferta de outros leites, entretanto, foi significativamente maior junto aos filhos de adultas (45,3 por cento, contra 31,2 por cento observados entre adolescentes). Maiores de seis meses, filhos de adolescentes, revelaram menor prevalência de aleitamento materno que os de adultas (49,2 por cento e 66,0 por cento, respectivamente), assim como maior frequência no uso de chupetas, com diferenças significativas. A alimentação complementar foi similar entre filhos de adolescentes e adultas, com predominância da oferta de sopas ou papas. Carne e feijão foram utilizados com mais frequência em sólidos. CONCLUSÃO: Não foram observadas diferenças no aleitamento considerando a variável idade materna, adolescente ou não, antes de seis meses de vida e sim após esse período. Nos maiores de seis meses, chama também a atenção o maior no uso de chupetas, assim como a oferta e as características da alimentação complementar de filhos de adolescentes. Estudos de natureza compreensiva mostram-se necessários.


OBJECTIVE: The objective of this work was to study the feeding practices of adolescent mothers' infants under one year of age living in the city of Volta Redonda (RJ). METHODS: This cross-sectional study included 1,014 infants selected randomly at the 2006 Multiple Vaccination Campaign. The 24-hour recall was used. Characteristics of the mothers and infants were analyzed. The prevalences of breastfeeding, exclusive and predominant breastfeeding and the use of other kinds of milk, in addition to the feeding practices in the first day at home and use of complementary foods, solid or semi-solid foods and pacifiers and bottles were investigated. RESULTS: The prevalences of breastfeeding and exclusive and predominant breastfeeding were 85.5 percent, 32.0 percent and 9.6 percent, respectively, with no differences between adolescents' and adults' children. Adult mothers were significantly more likely to offer other kinds of milk than adolescent mothers (45.3 percent and 31.2 percent respectively). Infants at six or more months of age of adolescent mothers were significantly less likely to be breastfed than those of adult mothers (49.2 percent and 66.0 percent respectively) and more likely to be given pacifiers. Adult and adolescent mothers presented similar complementary feeding practices, with soups and soft foods prevailing. Meat and beans were the most common solid foods given to the infants. CONCLUSION: There are no differences in breastfeeding practices among mothers of different ages, whether adolescent or not, in the first six months of an infant's life but the practices do differ after this age. Among the six-monthold infants or older of adolescent mothers, the extensive use of pacifiers and the characteristics of the complementary foods deserve attention. Comprehensive studies are necessary.


Subject(s)
Breast Feeding/epidemiology , Nutritional Support/statistics & numerical data , Feeding Behavior
2.
Rio de Janeiro; s.n; out. 2001. 80 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-307752

ABSTRACT

A reduçäo nos índices de mortalidade infantil e de desnutriçäo observada nas últimas décadas em todo país, embora distribuída de maneira desigual entre o conjunto da populaçäo, remete ao questionamento sobre quais os fatores que poderiam ser responsáveis por esse desfecho. A melhoria nas condiçöes gerais de vida seria a resposta esperada, significando que o acesso à educaçäo, ao trabalho e à renda, às melhores condiçöes de moradia, ao saneamento básico, à água tratada e aos serviços de saúde, estaria contribuindo para os resultados observados. O aumento da duraçäo da amamentaçäo, observado na última década, e a ampla utilizaçäo de açöes de grande impacto na sobrevivência infantil, tais como o uso de soluçäo de reidrataçäo oral, poderiam ainda responder por esses desfechos. Investiga-se o impacto do aleitamento materno sobre a desnutriçäo, no segundo ano de vida, a partir do indicador estatura/idade. O efeito do aleitamento materno sobre a mortalidade infantil no período pós-neonatal foi também verificado. Os dados utilizados foram coletados na Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (1996). A metodologia aplicada considera a existência de correlaçäo entre as observaçöes, levando em conta o impacto dos fatores relacionados à criança, à familia e à comunidade, analisados através de modelos hierárquicos. Näo foram observados efeitos significativos da amamentaçäo sobre a desnutriçäo, no segundo ano de vida. No entanto, a amamentaçäo, independentemente de sua duraçäo, avaliada em funçäo do tempo médio em que foi praticada, ou do tipo de aleitamento desempenhado pelas mäes pesquisadas, conferiu uma proteçäo de 75 por cento contra o óbito pós-neonatal, quando comparadas às näo amamentadas. Em relaçäo à desnutriçäo, o efeito da área onde a criança reside foi sgnificativo, enquanto que, no estudo a mortalidade pós-neonatal, foi evidenciada uma correlaçäo os óbitos ao nível da família.


Subject(s)
Breast Feeding , Infant Mortality , Hunger , Child Nutrition
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